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Mostrando postagens de março, 2011

blind.

A questão é .. Quem realmente vê? Talvez veja-se o que se quer, meras ilusões. A visão é totalmente influenciada pelas emoções. Os olhos só vêem o que o cérebro imagina. Não enxergamos realmente com os olhos, não vemos, não percebemos. Enxergamos desenhos feitos por nós mesmos, traçados com nossa própria moral, crença e ceticismo. Às vezes criamos nossa própria história com um protagonista egoísta. Serão os outros meros figurantes? Figurantes que julgam nossas atitudes, terreno áspero. Nossos olhos não enxergam, eu sinto informar. Quando um cara coloca um LSD embaixo da língua alguma coisa acontece. Uma reação química 'desliga' uma parte do cérebro e o resultado é que você começa a enxergar. Vê no modo mais intenso do verbo. Não há julgamento, ética, moral, preconceito ou conceito formado. Você só vê.. E se encanta como um cego que tem de volta a visão. É a primeira vez que está realmente vendo sem interferências do cérebro. Sem nosso próprio desvio de caminho, sem mutação algu

pergunta?

Rotina é uma coisa séria. Acorda, sobe a rua, desce escada, vira a direita, abre a porta, sente o cheiro, work, work, work. Depois sobe no ônibus, espera, passa a catraca ao som de Mitsubish FM, desce a avenida, esquerda, elevador. Aí uma comida qualquer, talvez um filme, um chamego barato, um banho para relaxar. E cama. Todos nós estamos vivos ou mortos?

na íntegra.

Estou observando o pôr do sol.. A luz magnífica. Mudei de lado no sofá para poder enxergar a liberdade, a paz, a magia do céu e da vida. A mûsica toca agradável, tão curvilínea.. Tanto quanto você, quando te noto a dançar em frente à minha visão. Acordes suaves, sinos e vozes de coral, e você a se movimentar diante da janela e daquele sol. Teus olhos fechados movendo o rosto com delicadeza para cada lado, seguindo os sentidos da música, envolvida e embriagada pela melodia. Te observo, vejo teus quadris, tuas pernas e teus ombros a movimentar-se. Mergulhada e embebida neste quadro tão amarelo-rosa. Te observo o rosto perdido, perfeito, o fundo de céu e os gestos dos braços. Me perco e me encontras. Percebes que estou a olhar-te e, como de costume, decifro teus movimentos. Sorri sorrateira de lado, o breve sorriso abrevia teu reconhecimento de meu olhar. Mexe-se para baixo, volta suavemente o corpo e o olhar para a frente. E, finalmente fitando-me, aproxima-se cantarolando a m