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Mostrando postagens de janeiro, 2010

apelo

Brasil, 21 de Janeiro de 2010. Parece que a humanidade está um pouco mais fora das fraldas. O mundo surpreende-se com sua própria modernidade e as descobertas tecnológicas fazem fila para alcançar os fanáticos consumidores. Globalização já quase se transformou no nome, em si, do planeta. Avanço da ciência, estudos sobre o meio ambiente.. Só parece. Essa parcela que trabalha para a ascendência científica é só um fio na cabeleira imensa do planeta Terra. A outra parte está ocupada esperando a alienação e o ócio. São trabalhadores de renda média, que pagam impostos altos ao governo, reclamam que a passagem de ônibus subiu e nada fazem, ensinam conceitos machistas a seus filhos e assistem porcarias na tv à noite. As pessoas não conseguem mais guiar suas próprias vidas pois estão ocupadas com as vidas alheias que passam na televisão. Este aparelho, que deveria ser utilizado para disseminar cultura, conhecimento, informações úteis, agora serve como passa-fofocas. Somos mosquinhas assistindo

not only you and me.

Está alí, brilho dormente. Adormecido por detrás de moralismos inventados por quem não tinha o que fazer. Escondido na fortaleza do íntimo, trancado com correntes de aço aonde não se possa ver. Até quem falou pela primeira vez que ''Tem que se experimentar de tudo nesta vida!'', deve ter deixado isso de lado. Mas por que? É anti-cristão, contra as regras de conduta e união, subversivo, imoral, pervertido. Até aí, só o fato de ser lésbica já me encaixa em todos esses ''adjetivos'' na visão de parte do planeta. As loucuras mudam as coisas pré-históricas que existem por dentro, os limites e o que conhecemos sobre nós mesmos, nos faz sentir o sangue ardendo, mostra que estamos vivos e nos desperta de formas tão loucas quanto a própria loucura. Não há sensação melhor do que olhar no espelho e falar ''We can do it!", aumentar os goles de bebida quando se brinca de "Eu nunca", e por aí vai.. O instinto à flor da pele, o tremor do quarto a

desabafos de Vivian Fernandez para ela

Cai profunda a noite e sobe a lua com sua imensidão. a espera é ansiosa, o relógio preguiçoso para tanto tempo que ainda resta. ela caminha apressada com o rosto disprovido de bom humor, observa ao redor e me avista. atravessa para dentro de mim com um brilho cegante nos olhos e perto de mim, sempre, rumamos noite a dentro. Aqui dentro ela já está, como parasita que suga meus pensamentos e os consome. é necessária, imaginária, completa.. e completa o que falta em mim.. Mas tem tanta ousadia, ousadia de invadir cantos obscuros da minha alma, atiçar meu lobo feroz, provocar o meu instinto. Ela arde próxima de mim, o tocar da pele incendeia. Sem fazer nada ela descontrola meus princípios. são jogados no ralo e se vão para qualquer córrego distante. Eu não me permito deixá-la se afastar de meus braços. A nova morada é segura e aquecida como fogo. E o olhar, este somente brilha. Irradia um sentimento que eu ainda nao sei decifrar. Não o dela, o meu talvez eu saiba. A minha inspiração aparec