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Mostrando postagens de maio, 2010

moldurada

Tô a trilhão. Coisa nova, Bossa nova, nada velho ou usado. Pensamento novo, Desafio novo, aprender, crescer, Viver. Pra que gastar tempo com futilidade? Com menina que sonha com cidade? Com calcinha pendurada no chuveiro? Com capricho de mente que nem sabe esboçar? Tô pintando meu quadro de amarelo, ou qualquer gravata que fique bem. Tô fazendo do meu jeito, compondo do meu peito, lutando e sendo respeitada. Tô carregando a minha sorte na mochila junto com a Michele reverenciada, Bajulada, mimada e fotografada. Tô moldurando meu mundo e fazendo do jeito que eu tenho pra aprender. E pra que no meio de tudo isso, pintar os devaneios, estes, que me perseguem? Tô muito ocupada pra você, praquela e pra outra. Aceite ou não, tem gente que não faz parte da minha foto. Estou só eu e mais alguém. No quadro amarelo com qualquer gravata que fique bem.

Milena.

Ela está ali, parada Observando o jardim à sua frente regado por uma escuridão de estrelas. A janela apagada sobre sua cabeça à remetia lembranças cheias de calor. Noite fria, coração quente. Os olhos queriam desabar. Ultimamente aquela menina já não era mais o significado de rigidez que fora outrora. O cheiro de doce do ar literalmente exalava morango. Ar leve, silêncio. 3 anos. Sua parceira chegou lá pelas 23 horas. Ela abriu o portão como já o fez tantas vezes. O miado de seu deslizar ameaçando os que dormiam. E sim, lá estava ela. Chegando com todo o ar de adulto que a idade à fez ganhar. Cresceu, mas a menina crescera também, então não fazia diferença. Caminharam até a varanda que já sentia falta daquelas silhuetas nas paredes. Um abraço, ou até algo que não pode ser explicado, ocorreu ali. Forte, angustiado, com fome, com pressa e sem demora. Dois caminhos que já foram o mesmo, agora se juntando novamente. Na verdade uma coisa é certa. Eles nunca se separam, só ficam meio apagado