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Mostrando postagens de outubro, 2011

Esse merece uma segunda publicação...

Cegos, todos são cegos. Vago por um mundo desprovido de visão, São seres cambaleantes, embriagados pelo vício ou pela auto condescendência/ auto confiança corrosiva. É preciso muito cuidado para não esbarrar-mos, há uma vivência controlada, Foram traçados limites, leis auto impostas, e muitas vezes ninguém se pergunta porquê. As tribos são separadas, cada uma em sua área, e se um indivíduo adentra uma área imprópria os próprios cegos são cruéis em retirá-lo. E essa má receptividade faz com que a desigualdade entre espécies seja devastadora. Mergulhados em seus próprios moralismos, são cegos porque só aceitam sua própria visão de mundo. Vivem em uma redoma auto criada pintada com suas cores favoritas. Existem 7 bilhões de redomas, universos diferentes, só nesse planeta. Apesar do individualismo e da falta de visão, são profissionais aptos em se meter na vida alheia. Como deuses, sentem-se responsáveis demais. O nome dessa espécie é gente . Particularmente, se pudesse viver

anseio..

Eu quero chama, quero sentir a faísca pulando de sua pele, quero ser dominada pelo olhar de predador.. Olhar de quem sabe o que faz, olhar de querer mais. Eu quero, chama..! Quero te encontrar nesses beijos ensopados, de suor e saliva de quem ama. Com calma e sem calma, exatamente na medida certa, dançando todos os ritmos num só passo. Quero a sua força, o seu grito. E a sua malícia, brinca comigo. Eu quero, me chama.. Se entrega nesses braços meus, Com esse olhar de saber encontrar o meu. Mãos sentindo por todos os lados até os olhos se fecharem. E o sentir, o sentir, o sentir. Fecho teus olhos, fecha os meus, sem música, só o respirar.

Welcome to the Hotel Califórnia

Calor, quente suor de proximidade.Tava alí, lugar novo, as risadas abafavam a música.Meus olhos te chamavam mas não acreditavam. Teus olhos respondiam, mas se perdiam no verde claro.Vontade medrosa esta, como nunca vi! Teu corpo se grudava ao meu, a pele implorava.Parecia tudo embaçado no escuro, o ar leve de sonho.. Mas era real. A mente estava estranhamente sóbria.O corpo enlouquecido, ora se sentia mal, ora pedia pressa. Nos perdemos nesse não saber, E sem saber quisemos nos perder. Sem ruídos, sem demora. E quando o calor cessou, depois que o corpo se rendeu ao cansaço No abrir de olhos o não saber ainda perdurou. Aquele sorriso maroto, talvez agora eu fuja de seus olhos verdes... Mas a noite embriagada me dá notícias todas as horas.

try me

Cheguei à conclusão de que eu forço a barra.. Não compreendo a negação, o NÃO só pode sair de mim, Meus ouvidos não sabem ouví-lo, meus olhos não suportam abertos. Assim, eu fecho, eu nego. Eu uso o NÃO. Permita-me, então, desculpar-me.. Te respeito acima de tudo.. E também me respeito.. mais acima ainda. Tenho caído da corda bamba, tenho caído do cavalo, Eu perdi o juízo, meu irmão.. E a parte de acordar passou um pouco do ponto. Mas deixa comigo, que dessa parte eu tomo tento..

conhecido sonho..

Minha sina é te perder. É quando acontece igualzinho nos sonhos, mas agora é na vida. E eu revivo isso noites e noites.. até acontecer de verdade, de olhos abertos. ''Eu vou contar pra todo mundo, eu vou pixar sua rua'' E tudo para nada, e tudo só para te ver escorrendo por minhas mãos, e tudo como se fosse uma auto flagelação.  Você vem e se vai, e todo esse processo só me dói.. mais que dor física, uma dor de espírito, que me corta, um choro insano que vem do âmago, tão do fundo que nem sabia o quão fundo eu poderia ser. Pra que me mandar embora? Eu te amo tanto, pra que me expulsar da sua vida? '- Eu não quero, eu não quero, eu não quero.' Você me diz. E até do pobre do meu amor, até dele você duvida. Só que sem ele eu não sei ser. Ele é meu tudo, meu amor é meu poder. O que mais sei fazer é amar. E está a duvidar do meu maior talento. Da maior dádiva que já entreguei a alguém.. ''Eu tranco a porta pra todas as mentir

monólogo do renegado..

..porque ele resolveu falar, saindo-me palavras. Olha aqui, só tenho três palavras para te dizer. E com ódio encho a boca de ar e recito-lhe: Você não presta! Eu sou forte, mas não maduro o bastante para perder uma pessoa que não presta. Você é a mulher que eu sempre vou amar, mas não consigo ouvir sua voz. E assim esqueço, esqueço que você tem sentimentos, que pensa, que é viva por dentro.. só porque não consigo admitir que não é minha. Prefiro que esteja infeliz, animal preso em casa, mas ao meu lado, ao lado do meu egoísmo. Por isso você não presta. Não presta para suprir minha necessidade. Eu não consigo enxergar que te deixei só, que fui mais uma vez egoísta. A única coisa que você fez foi procurar um jeito de sorrir, porque eu já não lhe sorria como antes. Deixei teu sorriso despedaçado, como que faltando peças do quebra-cabeça. Minha marca em você foi profunda, porque feri teu coração, terás que recuperar os cacos pelo resto da vida, terás que se livrar dos traumas que lhe