O que me vem? Será consistente e certo? Ou fará eu me perder por entre as estradas escuras e gélidas do desconhecido? O que se aproxima, o que é novo, novidade. O que se transforma, o que muda, mudança. Eu me entrego, me jogo, me deixo cair pelo penhasco à beira da correnteza. Sem pedras para me apoiar, sem galhos para me puxar, rumo à rendição, ao abraço confortável das novas águas. O rio é feito de etanol, uma gigante porção alcoólica correndo por entre as montanhas e criando seus caminhos mais marcantes. O rubror das águas mais quentes, sempre avermelhadas e embriagantes. Elas me envolvem com toques sutis da pele aveludada e queimam minhas veias. As águas formam silhuetas atraentes e de olhares marcantes. Olhos da cor dos musgos das árvores da beirada. Os seres marinhos são os mais belos e graciosos. Dançam por entre meus pensamentos e brincam com meus mais incertos sentimentos. Acendem e apagam a luz que guia minha visão e transportam todo o foco de meu nervo óptico para os seus ol...