Eu não sentia?
Agora o que mais faço é sentir.
Quando sentimos estamos vivos, mas o sentir pode matar-nos.
A intensidade é tanta que perco minhas forças, meu corpo pede uma pausa.
Estou de novo à deriva.
Às vezes não sei que existe o perigo, com a inocência de uma criança que se julga madura.
Outras vezes o farejo e pareço não caber no próprio corpo, tamanha a minha ira.
É impressionante como não conheço aqui dentro, aqui em mim.
Tenho medo do silêncio porque posso descobrir quem realmente sou?
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