Meu caro amigo, eu sei.. preciso escrever.
Preciso lhe contar o que se passa aqui dentro, o que acontece lá fora.
Tudo que corre me atropela. Eu quero a sua mão pra me levantar.
Acontece que nem eu mesma sei bem o que está tocando nesse bar,
se é um reggae ou um jazz.. se estou bebendo vinho ou whisky.
Por isso não te convidei ainda. Mas eu sei, eu sei que eu preciso da sua ajuda.
Tem um quê de confusão vindo me visitar de vez em quando,
Eu sei que você vê.. Mas não pode fazer nada. Sabe quando você pode mas não faz?
Eu conversei com um cara aí.. sentada na rua.
Um cara bem parecido com você, mas o nome dele era Naiãn.
Quando alguém simplesmente senta na minha frente e eu dou atenção por uma hora e meia...isso quer dizer algo.
Você, meu caro amigo, me falaria exatamente as mesmas coisas que ele me disse. Palavras sábias, que a gente esquece não sei porquê. Princípios óbvios que a gente esquece eu sei porquê, porque temos medo e cansaço.
Todo mundo está com medo, todo mundo está muito cansado para tudo.
Todo mundo se esquece que amanhã pode não existir, meu amigo. E aí? Como é que vai ser?
Adrenalina tinha que ter no café da manhã, loucura no almoço e superação no jantar.
E assim eu esqueço de novo de falar com você. Mesmo que em poucos minutos do meu dia, espero que me entenda. Estou correndo, estou subindo, descendo, amando e voando.
Levanto sozinha, com essa cara determinada vou tomar adrenalina no café, loucura no almoço e superação no jantar.
Eu sei que você vem ao meu lado, caro amigo.
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