Aqui. Teto preto, tudo frio.
Amortecida pela noite e pela mente.
Preto, cinza, poeira, silêncio, falta.
- Se acalma, menina. Logo passa. Daqui a pouco nem vai doer mais, você é forte, você substitui fácil. Vai passar.
Passa a calma, voltam as dores.
De trilha sonora só o zumbido dos meus ouvidos, meus pensamentos congelaram.
Talvez cansaram-se de pensar, de suplicar, de digerir a situação,
E o choro de bebê que eu cantarolei..
Quero saber o que fizeram comigo, que estado.
Me tornei advogado do diabo, rainha do meu próprio caos.
Destruí meus dois lares. Nua talvez eu possa me reconhecer.
Teus olhos rígidos, mais pareciam com esmeraldas inquebráveis.
Amor engolido dói muito.
Abre essa porta
Que direito você tem de me privar?
Desse castelo que eu construí
Pra te guardar de todo mal
Desse universo que eu desenhei
Pra nós, pra nós.
Que direito você tem de me privar?
Desse castelo que eu construí
Pra te guardar de todo mal
Desse universo que eu desenhei
Pra nós, pra nós.
Abre essa porta
Não se faz de morta
Diz o que é que foi
Já que eu larguei tudo pra ti
Já que eu cerquei tudo ao redor
Abre essa porta.
Não se faz de morta
Diz o que é que foi
Já que eu larguei tudo pra ti
Já que eu cerquei tudo ao redor
Abre essa porta.
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