Calor, quente suor de proximidade.Tava alí, lugar novo, as risadas abafavam a música.Meus olhos te chamavam mas não acreditavam.
Teus olhos respondiam, mas se perdiam no verde claro.Vontade medrosa esta, como nunca vi!
Teu corpo se grudava ao meu, a pele implorava.Parecia tudo embaçado no escuro, o ar leve de sonho.. Mas era real.
A mente estava estranhamente sóbria.O corpo enlouquecido, ora se sentia mal, ora pedia pressa.
Nos perdemos nesse não saber, E sem saber quisemos nos perder. Sem ruídos, sem demora.
E quando o calor cessou, depois que o corpo se rendeu ao cansaço
No abrir de olhos o não saber ainda perdurou.
Aquele sorriso maroto, talvez agora eu fuja de seus olhos verdes...
Mas a noite embriagada me dá notícias todas as horas.
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