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Mostrando postagens de junho, 2012

vd

Tenho mergulhado num oceano de medos O que sinto ao redor é frio, anestesiante, opaco. Comigo carrego um coração libertino que hoje bate sem pressa, sem compasso. Nunca houve tanto silêncio. Ao redor do que criei, esse universo, esse agora. Da minha cabeça e coração indigentes, que tanto desejavam a musa mais bela, Fez-se a realidade de agora, em vida e não em morte. Sangrou-se por vários meses, eu também sangrei. Sei de mais alguns que se feriram nessa minha aventura de roubar as pétalas do universo. Mas tinha pressa, Desejosa, mesmo que em dúvida, mesmo que descrente, Dessa nova fragrância inebriante. Inconseqüente coração, me tornou uma mulher inconseqüente, E assim esqueci de todo o restante da minha obra. No anonimato descasquei todos os pudores, poucos, que ainda me restavam. É de uma loucura saudosista, uma vidraça embaçada, um suspiro aflito, um acordar secreto. Libertino este coração, apaixonado, castigou-se sozinho com veneno, Devoção à ela, ela. E send...

breve.

Eu não sei lidar com certas sensações O que me vêm à boca Eu não gosto de engolir Vejo que não mudei nada, não, eu não mudei nada. Continuo a mesma de antes. Quem sabe o que eu queira seja só um pouco de paz. Silêncio, cabelo ao vento. No names, no games. Talvez por isso algumas vezes eu queira fugir Pra parar de ouvir tanta coisa que me entope as orelhas Nomes, nomes, vozes, vozes. E toca o telefone, e ouço algo dalí. Apaga, apaga tudo. Às vezes eu não aguento mais a existência de certas pessoas. Única. Me deixa ser única nesse lugar aqui já que eu faço tão bem. Pena que não dá, não, não dá pra apagar. Para, chega, me deixa. Deixo-me preocupar com coisas que jamais tive que me importar antes. Optei por uma forma mais direta nos meus diálogos. Deixei as flores no canteiro, não mais peguei para enfeitar minhas frases. Estou numa fase saco cheio - direto ao ponto.

?

Se sou alguma coisa que não poeta Deverei mudar um conceito formado a muito tempo Mas meus poemas não florescem mais como braquiárias Partiram para um segundo plano que desconheço Por vezes meus pensamentos também vão para este lugar Me pergunto: Por que? Não tenho mais um amor platônico, E nem uma garrafa de whisky como melhor amiga. E porque essas drogas potencializam tanto a fábrica de poemas que há em mim? Devo voltar aos botequins para produzir alguma literatura? O que antes não parava de fluir agora secou-se. Se sou alguma coisa que não poeta Então quem diabos sou? Descubro que aquilo nunca fui, então quem diabos eu era? Complicado, isso me levaria ao querido amigo vinho. Mas agora não.

lovers...

Você é um desespero, uma súplica por mais, mais, mais Me tira, tira o ar E só você pode ser o bastante Me oferecer de volta o suficiente para me manter viva. Você, não sei porquê, se tornou meu maior tesouro. Minha jóia de esmeralda, guardada, me deixa cuidar de você inteira. Quero inteira, quero sempre, te ter no meu peito brilhando, nos meus dedos me lembrando, na minha mente me declarando. Para voce, para voce, por voce, mais perto.