Tenho mergulhado num oceano de medos
O que sinto ao redor é frio, anestesiante, opaco.
Comigo carrego um coração libertino que hoje bate sem pressa, sem compasso.
Nunca houve tanto silêncio.
Ao redor do que criei, esse universo, esse agora.
Da minha cabeça e coração indigentes, que tanto desejavam a musa mais bela,
Fez-se a realidade de agora, em vida e não em morte.
Sangrou-se por vários meses, eu também sangrei.
Sei de mais alguns que se feriram nessa minha aventura de roubar as pétalas do universo.
Mas tinha pressa,
Desejosa, mesmo que em dúvida, mesmo que descrente,
Dessa nova fragrância inebriante.
Inconseqüente coração, me tornou uma mulher inconseqüente,
E assim esqueci de todo o restante da minha obra.
No anonimato descasquei todos os pudores, poucos, que ainda me restavam.
É de uma loucura saudosista, uma vidraça embaçada, um suspiro aflito, um acordar secreto.
Libertino este coração, apaixonado, castigou-se sozinho com veneno,
Devoção à ela, ela.
E sendo devoto sangrou por todos os seus vasos, o veneno que dominou este corpo por completo.
Fez-se vital uma presença, inebriante, desconcertante,
Neste corpo fez-se necessário aquele corpo que não era seu.
Onde palavras em espanhol eram ouvidas durante a chuva,
Dias vieram a ser noites, estas mal dormidas,
Sonhadas com a paixão de quem quer abrir os olhos, mas só sonha.
Tantas horas entregues àquele quarto, a vários daqueles quartos.
De todos eles, me recordo.
Me entregou tudo que tinha de ti, pediu para eu cuidar e não mais devolver.
Meu libertino coração quer ter posse, quer ser rei.
Que o veneno não seque dessas veias tão dominantes deste corpo,
Seu veneno, embriaguez que retirou todos os meus vícios,
Fascina-me.
Se nos teus quadris apaixonados encontro o refúgio da minha loucura contida
Que agora sejas minha moradia, porque refugiada encontro a razão que agora diz-se vida.
O que sinto ao redor é frio, anestesiante, opaco.
Comigo carrego um coração libertino que hoje bate sem pressa, sem compasso.
Nunca houve tanto silêncio.
Ao redor do que criei, esse universo, esse agora.
Da minha cabeça e coração indigentes, que tanto desejavam a musa mais bela,
Fez-se a realidade de agora, em vida e não em morte.
Sangrou-se por vários meses, eu também sangrei.
Sei de mais alguns que se feriram nessa minha aventura de roubar as pétalas do universo.
Mas tinha pressa,
Desejosa, mesmo que em dúvida, mesmo que descrente,
Dessa nova fragrância inebriante.
Inconseqüente coração, me tornou uma mulher inconseqüente,
E assim esqueci de todo o restante da minha obra.
No anonimato descasquei todos os pudores, poucos, que ainda me restavam.
É de uma loucura saudosista, uma vidraça embaçada, um suspiro aflito, um acordar secreto.
Libertino este coração, apaixonado, castigou-se sozinho com veneno,
Devoção à ela, ela.
E sendo devoto sangrou por todos os seus vasos, o veneno que dominou este corpo por completo.
Fez-se vital uma presença, inebriante, desconcertante,
Neste corpo fez-se necessário aquele corpo que não era seu.
Onde palavras em espanhol eram ouvidas durante a chuva,
Dias vieram a ser noites, estas mal dormidas,
Sonhadas com a paixão de quem quer abrir os olhos, mas só sonha.
Tantas horas entregues àquele quarto, a vários daqueles quartos.
De todos eles, me recordo.
Me entregou tudo que tinha de ti, pediu para eu cuidar e não mais devolver.
Meu libertino coração quer ter posse, quer ser rei.
Que o veneno não seque dessas veias tão dominantes deste corpo,
Seu veneno, embriaguez que retirou todos os meus vícios,
Fascina-me.
Se nos teus quadris apaixonados encontro o refúgio da minha loucura contida
Que agora sejas minha moradia, porque refugiada encontro a razão que agora diz-se vida.
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