Se sou alguma coisa que não poeta
Deverei mudar um conceito formado a muito tempo
Mas meus poemas não florescem mais como braquiárias
Partiram para um segundo plano que desconheço
Por vezes meus pensamentos também vão para este lugar
Me pergunto: Por que?
Não tenho mais um amor platônico,
E nem uma garrafa de whisky como melhor amiga.
E porque essas drogas potencializam tanto a fábrica de poemas que há em mim?
Devo voltar aos botequins para produzir alguma literatura?
O que antes não parava de fluir agora secou-se.
Se sou alguma coisa que não poeta
Então quem diabos sou?
Descubro que aquilo nunca fui, então quem diabos eu era?
Complicado, isso me levaria ao querido amigo vinho.
Mas agora não.
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