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novo rock das folhas

Gostaria de saber quando as coisas morrem
A partir de que ponto, que palavra, que olhar.
É tudo claro e ao mesmo tempo embaçado
Os copos de água parecem ter gosto de vinho
E o vinho se esconde na adega com gosto de água sem gelo.
Talvez tudo não passe de sacolinhas de plástico
Descartáveis e frágeis, pálidas e rasgadas.
Talvez eu seja pesada demais para tanta delicadeza.
Eu provei do vinho e me encantei com o sabor tão sofisticado
Mas ele é traiçoeiro, depois de um tempo me derruba e engana meus passos.
Me vejo agora com o que tinha, meus copos de água gelada de um frigobar que não é meu
Eles me fazem bem, até certo ponto.
Me recordam o inverno com as madrugadas frias, olhando o ventilador.
Tardes frias no parque quente, pombas assassinas
Saltos na relva abundante. Pobres duendes, arruinei sua festa!
Os days after são péssimos, só criam monólogos internos exteriorizados. Desconexos.
Somente sei que agora descobri outro parque.
Outra bolha, outra lógica.
Soa bem clichê, mas agora
It's rock n' roll, babe!

Comentários

  1. tem que ser sensível a ponto de sentir uma poeira cair a km de distância para escrever isso,não sei se você escreveu com tal intenção,mas eu senti muito tudo que voce disse,ta ótimo, como não é novidade.

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  2. n tenho critica pronta pq me envolvi emocionalmente com o texto ponto

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  3. As coisas morrem apartir do momento que nós abrimos mão delas!

    Ps:. 'Pombas assassinas' Hushaishaiuhsia..desculpa eu tinha que rir disso! Só a gente mesmo!

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