Pouco tempo, sexo instantâneo. Sorrisos e tchau, depois sonhos.
O tão desejado tempo de sentir saudade se torna um estorvo.
Nos falta tempo, nos sobram vontades.
Não tem espaço no dia, só sobram pessoas, vozes, preocupações e vontade.
Vontade de parar de se preocupar e elogiar o sorriso,
Desejo de começar a viver só de amor.
Suspiros.
É como se tudo recomeçasse, todo dia a mesma coisa.
Até que algo muda de lugar.
O olhar muda, a mesa muda e nela de presente uma rosa.
Rosa solitária, pétalas brancas, imponente, descansando em cima da superfície prateada da toalha.
O apartamento sem cor torna-se invisivel.
Pétalas brancas e sorriso vermelho, olhos negros e uma taça de malícia com vinho.
Uma, outra e mais outra.
Agora só existem corpos, bocas, o roçar das peles.
Tudo é calor, amor.
Arrepio, sexo.
Boca seca, repouso
E tua cabeça deitada em meu peito.
O olhar é o mesmo, só que agora com um brilho a mais.
Vontade de não parar.
Desejo de alí ficar e secar, do mesmo jeito que as mãos secam.
Corpo a corpo, fêmea com fêmea.
Amor com paixão velha que se renova a cada pétala.
E mesmo que essa rosa se despedace,
Mesmo que caiam todas as pétalas, sempre haverá um novo botão.
Plantamos nossa flor e suas raízes são tão fortes,
Que nem o vento, nem o mar, nem o veneno de uma erva má será capaz de tirá-la do seu lugar.
Por: Sofia Miguelena e Vivian Fernandez
Se no blog de Sofia eu disse "amém", no seu eu vou dizer "amem". ;)
ResponderExcluirE amem sempre mais.
Parabéns pelo texto!
;*
Gostei, comentei e seguirei!
ResponderExcluirGostei de seu espaço que agora também será meu!
ResponderExcluirrisos, estou seguindo e desculpa a invasão!
Abraços
Te amo muito minha parceira
ResponderExcluirPerfeita até na hora de escrever comigo!
Sem comentários pro nosso belíssimo texto *-*